sexta-feira, 29 de julho de 2016

Santo Aquila e Santa Priscila - Patronos da Fraternidade

Muito prezados (as) Salve Maria,
Segue os grandes santos casais patronos da nossa Fraternidade.
Santa Priscila e Santo Áquila são dois dos primeiros cristãos evangelizados por Paulo de Tarso. No Martirológio Romano, Santo Áquila e Santa Priscila são festejados dia 8 de julho.
História
Prisca (cujo nome significa literalmente em português "velha"), também conhecida pelo diminuitivo Priscila (velhinha), era esposa de Áquila, e foi uma das primeiras divulgadoras do Evangelho em Roma. A forma mais curta desse nome é encontrada nos escritos de Paulo, e a forma mais longa nos de Lucas. Estes tipos de variações eram comuns nos nomes romanos. Áquila é mencionado nos Atos como esposo de Priscila e é contado como um dos Setenta Discípulos.
O casal era amigo de Paulo de Tarso e faziam cultos em sua casa. Os dois são elogiados na Bíblia por mostrarem excelentes obras cristãs e hospitalidade, não só para com as pessoas em geral, mas também para com a comunidade cristã onde moravam, por realizarem as reuniões cristãs em sua casa, tanto em Roma como em Éfeso. Foram expulsos de Roma devido ao decreto do imperador romano Cláudio por volta do ano 49 ou 50.
Mudaram-se para Corinto (Grécia). Paulo morou ali com eles por cerca de 18 meses, sendo que todos trabalhavam fabricando tendas. Viajaram com Paulo até Éfeso, permanecendo ali por algum tempo, e ajudaram a "expor mais corretamente o caminho de Deus" ao eloquente Apolo. Retornaram a Roma por certo tempo (Romanos 16:3-5) e, mais tarde, viajaram de volta a Éfeso. O contacto pessoal com Paulo estendeu-se desde cerca de 50 até à morte do apóstolo uns 15 anos depois. Menciona-se que, durante tal associação, eles "arriscaram os seus próprios pescoços" pela vida de Paulo.
Citações bíblicas relativas a Santo Áquila e Santa Priscila
“              «Encontrou ali um judeu chamado Áquila, que era da província do Ponto. Fazia pouco tempo que ele tinha chegado da Itália com Priscila, a sua esposa. Eles tinham saído de lá porque o imperador Cláudio havia mandado que todos os judeus fossem embora de Roma. Paulo foi visitá-los.» (Atos 18:2)       ”
“              «Paulo ficou muitos dias com os cristãos em Corinto. Depois se despediu deles e embarcou num navio para a província da Síria, junto com Priscila e o seu marido Áquila. Antes de embarcar em Cencréia, ele rapou a cabeça como sinal de que havia cumprido uma promessa que tinha feito a Deus.» (Atos 18:18)          ”
“              «Eles chegaram à cidade de Éfeso, e Priscila e Áquila ficaram ali. Paulo entrou na sinagoga e falou com os judeus.» (Atos 18:19)    ”
“              «Ele começou a falar com coragem na sinagoga. Priscila e o seu marido Áquila o ouviram falar; então o levaram para a casa deles e lhe explicaram melhor o Caminho de Deus.» (Atos 18:26)  ”
“              «Mando saudações a Priscila e ao seu marido Áquila, meus companheiros no serviço de Cristo Jesus.» (Romanos 16:3)               ”
“              «As igrejas da província da Ásia mandam saudações. Áquila e a sua esposa Priscila e a igreja que se reúne na casa deles mandam saudações cristãs a vocês.» (I Coríntios 16:19)         ”
“              «Saudações a Priscila e ao seu marido Áquila e também à família de Onesíforo.» (II Timóteo 4:19)         ”
In Corde Jesu et Mariae 

2 - Igreja - Um pouco sobre a Santa Igreja Católica


Muito prezados (as)
Salve Maria

Continuemos as nossas áudios aulas de  catequese com o tema "Igreja"

In Corde Jesu et Mariae

terça-feira, 26 de julho de 2016

1 - Igreja - catequese ...

Muito prezados (as),
Salve Maria

Começamos hoje a nossas aulas de catequeses referente a Santa Madre Igreja Católica.

Neste vídeo iremos abordar o tema "Igreja", porque se usa, como nasceu, etc.

In Corde Jesu et Mariae

sábado, 23 de julho de 2016

São Pedro - o eremita - Patrono ...

Muito prezados (as), Salve Maria.
Segue mais uma vida de um grande santo patrono da Fraternidade Apostólica Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus.

Pedro, o Eremita ou Pedro de Amiens (Amiens, 1053 - Abadia de Neufmoutier, Huy, 8 de julho de 1115), chamado Pierre l'Ermite ou Pierre d’Amiens em francês e Petrus Eremita em latim, foi um monge francês e um dos principais pregadores da Primeira Cruzada.
Liderou a componente não-oficial desta expedição, a malograda Cruzada Popular ou Cruzada dos Mendigos, e foi um dos seus poucos sobreviventes. Depois de se juntar à Cruzada dos Nobres, conseguiu cumprir o seu voto de cruzado de visitar o Santo Sepulcro em Jerusalém. Morreria somente alguns anos mais tarde, em solo europeu.
Também lhe é atribuída uma peregrinação a Jerusalém em 1093, durante a qual Pedro teria observado as perseguições sofridas pelos peregrinos. Ao informar esta situação ao papa Urbano II, tê-lo-ia incitado a lançar o apelo da cruzada. No entanto, historiadores atuais qualificam este episódio como uma lenda a desconsiderar da história.
Cruzada popular
Depois de persuadir um número de germânicos a partir Pedro iniciou a sua expedição ao liderar o provavelmente mais numeroso contingente da Cruzada Popular, com cerca de 40.000 peregrinos. Partiu de Colónia a 20 de Abril de 1096, atravessando o Sacro Império Romano-Germânico e a Hungria, seguindo o rio Danúbio.
Na sua travessia por este território, dezasseis homens do contingente de Gualtério Sem-Haveres tinham tentado pilhar um mercado em Semlin, na fronteira com o Império Bizantino. Depois de dominados, os dezasseis cruzados foram despojados das suas armaduras e roupas, que foram penduradas como aviso nas muralhas do castelo . Os seguidores de Pedro foram assim recebidos nesta cidade pela antagonizadora visão das dezasseis armaduras cruzadas.
Eventualmente uma disputa sobre o preço de um par de sapatos no mercado levou a um motim, que rapidamente se tornou num ataque à cidade pelos cruzados (provavelmente contra a vontade de Pedro), no qual 4.000 húngaros perderam a vida. A única forma de escaparem à ira do rei Colomano da Hungria foi passar o mais depressa possível para território bizantino.
Ao fugirem, atravessando o rio Sava, os ocidentais chegaram a Belgrado, lutando contra as tropas da cidade. Os residentes fugiram e os cruzados pilharam e incendiaram Belgrado, e depois marcharam durante sete dias até chegar a Niš, a 3 de julho. O comandante desta cidade prometeu fornecer alimentos e uma escolta para os peregrinos até Constantinopla, se estes partissem imediatamente.
Pedro o Eremita partiu na manhã seguinte, mas alguns germânicos entraram em uma nova disputa com os locais na estrada e incendiaram um moinho. O conflito escalou até ao ponto de Niš enviar toda a sua guarnição contra os cruzados. O resultado foi a completa derrota do exército peregrino, que perdeu cerca de 10.000 cruzados, cerca de um quarto do seu total . Depois de se reagruparem em Bela Palanka (na Sérvia), chegaram a Sófia a 12 de julho. Lá encontraram a escolta bizantina que os conduziria em segurança até Constantinopla, onde chegaram a 1° de agosto para se reunirem com o contingente de Gualtério.
O imperador Aleixo I Comneno viu-se a braços com uma expedição de peregrinos desordeiros, cujos próprios líderes não conseguiam controlar. Temendo mais tumultos e com mais cruzados a chegar ou a caminho da sua capital, apressou-se a transportar os 30.000 cristãos latinos pelo Bósforo.
Aleixo avisou o Eremita para não dar batalha aos turcos, que o bizantino acreditava serem guerreiros superiores a este exército desorganizado, e para aguardarem a chegada das tropas mais bem equipadas que estavam para chegar na Cruzada dos Nobres. Tem sido debatido se foi de propósito que o imperador não lhes forneceu guias bizantinos, que conheciam a Anatólia, sabendo que sem guias os cruzados seriam chacinados pelos turcos; ou se pelo contrário teriam sido os cruzados que insistiram em prosseguir a viagem pela Ásia Menor apesar dos seus avisos.
Os cruzados estabeleceram uma base temporária em acampamento usado por mercenários ao serviço do Império Bizantino, chamado Civitot . Entretanto as tensões entre francos de um lado, e germânicos e italianos do outro, resultaram em uma diferença de opiniões sobre como continuar. O exército separou-se em dois contingentes, o franco liderado por Godofredo Burel e o germânico/italiano por um italiano chamado Reinaldo.
6.000 germânicos foram derrotados pelos seljúcidas na fortaleza de Xerigordo. No entanto, dois espiões turcos no campo franco espalharam o rumor de que pelo contrário não só esta fortaleza tinha sido tomada, como também Niceia. Incentivados pela possibilidade de saque de uma cidade importante, os francos apressaram-se para lá chegar o mais depressa possível. Só mais tarde souberam a verdade de o que acontecera em Xerigordo. Com os cruzados tomados de pânico, Pedro o Eremita voltou a Constantinopla para obter mantimentos.
O exército turco aguardava em emboscada a cerca de três milhas do acampamento cruzado. Na batalha que se seguiu, os ocidentais seriam massacrados quase na totalidade, mas as crianças e os que se renderam foram poupados, provavelmente forçados a converterem-se ao Islão e escravizados. Para além de alguns sobreviventes dispersos, apenas cerca de 3.000 peregrinos se conseguiram refugiar num castelo abandonado. Eventualmente uma força bizantina chegou de barco e levantou o cerco turco para levar os ocidentais de volta a Constantinopla, onde muitos se reuniriam com Pedro o Eremita.
Cruzada dos nobres
Os sobreviventes da Cruzada Popular passaram o Inverno em Constantinopla, com pouca assistência dos bizantinos. Aguardavam a chegada da Cruzada dos Nobres para, sob escolta destes, poderem concluir a peregrinação a Jerusalém.
Os barões chegaram durante a Primavera de 1097 e o Eremita juntou-se a esta expedição como um membro do conselho. Apesar de os seus números nunca mais atingirem os 40.000 de 1096, os mendigos sob a sua responsabilidade foram aumentando durante a Cruzada dos Nobres com os cruzados entretanto desarmados, feridos ou falidos. Pedro apenas atraiu atenção ao proferir alguns discursos para motivar os companheiros. Ficou limitado a um papel subordinado durante o resto da expedição, que entretanto se tornara claramente em uma campanha militar e contava com o seu próprio líder espiritual, o legado papal Ademar de Monteil.
No entanto, a sua presença é referida no início de 1098, durante o cerco de Antioquia. Esta acção militar foi talvez a mais dura da Primeira Cruzada devido à sua longa duração (cerca de oito meses) e às dificuldades de abastecimento que os cruzados enfrentaram, sofrendo fome e doenças. Muitos plebeus e nobres, como o conde Estêvão de Blois, desesperaram e abandonaram a expedição nesta altura.

Descrito por Guiberto de Nogent como uma "estrela caída", o Eremita também tentaria desertar, juntamente com Guilherme le Charpentier, visconde de Melun. Tancredo de Altavila, temendo uma deserção generalizada, perseguiu os dois fugitivos e levou-os à força junto para junto do seu tio Boemundo de Tarento, que os repreendeu severamente .
No entanto, Guibert e outras fontes referem que, quando foi a vez de os cruzados ficarem cercados em Antioquia pelo exército de Kerbogha, Pedro foi escolhido para parlamentar com o líder muçulmano e solicitar-lhe que levantasse o cerco . A 27 de junho, acompanhado de um intérprete chamado Herluin que falava a língua árabe, terá sugerido que a posse da cidade fosse decidida em duelo, mas Kerbogha teria recusado e posteriormente seria derrotado na batalha de Antioquia.
Pedro volta a surgir nas crónicas como tesoureiro das esmolas no Cerco de Arqa em março de 1099, e no Monte das Oliveiras a 8 de julho, no Cerco de Jerusalém. Durante esta acção militar os cruzados marcharam em procissão, pretendendo que as muralhas desta cidade caíssem da mesma forma que a Bíblia relata ter acontecido com Josué no cerco de Jericó. Pedro o Eremita foi um dos oradores dos sermões que suplicavam a intervenção divina. Posteriormente é descrita a sua presença em Jerusalém, depois da conquista desta cidade e antes da batalha de Ascalão. No final de 1099 foi para Lataquia e de lá apanhou uma embarcação para o ocidente, desaparecendo das crónicas
In Corde Jesu et Mariae

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Regra da Fraternidade Apostólica Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus

Regra e Vida dos casais, irmãos e irmãs da
Fraternidade Apostólica Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus
Imitação de Cristo: “Se o Filho de Deus se fez obediente até à morte e morte de Cruz, que homem há que recuse obedecer?”
Sagrada Escritura: “Pedro e os apóstolos replicaram: Importa obedecer antes a Deus do que aos homens”. (At 5, 29)
Santo Agostinho: “O verdadeiro amor está em obedecer e crer no que se ama”
Padre Pio: “Onde não há obediência, não há virtude. Onde não há virtude, não há bem, não há amor; e onde não há amor, não há Deus; e sem Deus não se chega ao Paraíso. Tudo isso é como uma escada: se faltar um degrau, caímos”
São Francisco de Assis ensinou certa vez: “Todos aqueles que amam o Senhor de todo o coração, de toda alma e mente, com todo o vigor, e amam seu próximo como a si mesmos, odeiam seus corpos com os vícios e pecados e recebem o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e fazem dignos frutos de penitência” sejamos perseverantes no nosso dia a dia, em cada momento, em cada instante, porque São Francisco diz ainda “porque o Espírito do Senhor repousará sobre eles e neles fará habitação e morada. E são filhos do Pai celeste, cujas obras fazem, e são esposos, irmãos e mães de Nosso Senhor Jesus Cristo. Somos esposos, quando no Espírito Santo a alma fiel é unida a Nosso Senhor Jesus Cristo. Somos seus irmãos, quando fazemos a vontade do pai que está nos céus; mães, quando O trazemos no coração e no nosso corpo impregnados de amor divino e, de consciência pura e sincera, O geramos pelo santo operar, que deve brilhar aos outros como exemplo. Oh! Como é glorioso, santo e grande ter nos céus um Pai! Oh! Como é santo, consolador, belo e admirável ter tal esposo! Oh! Como é santo e dileto, benfazejo, humilde, pacífico, doce, amável e, acima de tudo, desejável ter tal irmão e tal filho: Nosso Senhor Jesus Cristo, que deu sua vida pelas ovelhas e orou ao Pai dizendo: Pai santo, guarda-os em teu nome os que me deste no mundo. Eram teus e os deste a mim. E dei-lhes as palavras que me deste e eles receberam e acreditaram verdadeiramente que saí de ti e reconheceram que tu me enviaste. Rogo por eles e não pelo mundo. Abençoa-os e santifica-os, e por eles santifico-me a mim mesmo. Não rogo apenas por eles, mas também por aqueles que hão de acreditar em mim pela palavra deles, para que sejam santificados na unidade, como nós. E quero, ó Pai, que, onde eu estou, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória no teu reino. Amém.”

Capítulo I – Em Nome de Deus Padre, Deus Filho, Deus Espirito Santo e pela intercessão da Virgem Maria e de São Jose e obedientes a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, começa a regra e a vida dos casais, irmãos e irmãs da Fraternidade Apostólica Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus.
1. A forma de vida dos casais, irmãos e irmãs é observar e amar a vida e os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por meio da Santa Madre Igreja, da Sagrada Escritura, da Santa Tradição, do Magistério e dos ensinamentos dos Santos Padre e Doutores e das Santas Doutoras, vivendo sempre os casados em espirito de obediência (como nosso patrono São João da Cruz), em espirito de pobreza (como nosso patrono Santa Clara) e em espirito de castidade (como nosso patrono Santa Isabel da Hungria), os irmãos e irmãs que irão se dedicar a vida religiosa ou ao sacerdócio irão viver radicalmente a obediência (como nosso patrono São Padre Pio), pobreza (como nosso patrono São Francisco de Assis) e castidade (como nosso patrono São Luiz Gonzaga) e é claro seguindo o nosso maior exemplo Jesus Cristo e estão obrigados, seja o irmão ou irmã casado (a) ou solteiro (a), fazer mais e maiores coisas, observando os preceitos e conselhos de nosso Senhor Jesus Cristo e da Santa Madre Igreja e devem abnegar-se a si mesmos conforme cada um disse o teu SIM e PROMETEU ao Senhor Jesus Cristo e a tua Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
2. Os irmãos e irmãs desta Fraternidade, juntamente com todos os que querem servir ao Senhor Deus na Santa Madre Igreja Católica e Apostólica, perseverem na verdadeira fé e penitência. Queiram viver esta conversão evangélica em espírito de oração e humildade. Abstenham-se de todo o pecado (venial e mortal) de todo o mal de toda conversa torpe e perseverem em Cristo, na Santa Igreja, na santa caridade, na santa verdade, no bem até o fim de nossas vidas, porque o mesmo Filho de Deus virá em glória e dirá a todos que O conheceram, adoraram e Lhe serviram em penitência: Vinde, benditos de meu Pai, recebei o Reino que vos está preparado desde a origem do mundo.

3. Todos sem exceção serão obedientes primeiramente a Deus, depois a Santa Igreja Católica e por fim a hierarquia do santo clero – nota importante, não obedecerão a quem quer que for ate mesmo ao papa se por algum momento ele nos pediu, mandou, impôs algo que vai contra Cristo, contra a Santa Madre Igreja, contra a Santa Tradição, contra o Santo Magisterios, contra os Concilios infalíveis, contra os Santos e Santas e contra tudo anteriormente ensinado pelos Santos Papas -. No mesmo espírito todos obedeçam aos seus superiores que foram instituídos no serviço da fraternidade. E onde quer que estejam e sempre que se encontrarem em qualquer lugar, devem saudar se com a saudação católica um dizendo “Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo” o outro responde “Para sempre seja Louvado”, neste encontra devem se mutualmente respeitar-se e honrar-se espiritual e diligentemente uns aos outros e fomentem a unidade e a comunhão com todos os membros da família Fraternidade Apostólica Nosso Senhora do Sagrado Coração de Jesus.

Capítulo II – Do modo de aceitar esta Fraternidade, esta vida e esta Regra
4. Aqueles que, por inspiração do Senhor vêm a nós, querendo aceitar esta vida, sejam recebidos benignamente. E no tempo oportuno sejam eles apresentados aos guardiões, ministros e aos superiores (e ao fundador se assim o santo tempo permitir) aos quais caberá o poder de admiti-los ou não à fraternidade.

5. Os guardiões e ministros se certifiquem se os aspirantes têm verdadeira adesão à santa fé católica e aos santos sacramentos da Santa Igreja. Se eles forem idôneos, sejam iniciados na vida da fraternidade. Seja-lhes diligentemente exposto tudo (aulas, livros, escritos etc), tudo o que pertence a esta vida evangélica, se tal pessoa aspira uma vida casada ensinaremos e mostraremos as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo “Se queres entrar na vida, observa os mandamentos ... E se alguém quiser vir depois de mim, renuncie a si mesmo, carregue sua cruz e siga-me.”, se tal pessoa aspira uma vida religiosa ensinaremos e mostraremos as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Se queres ser perfeito, vai e vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro nos céus, e vem e segue-me. E se alguém quiser vir depois de mim, renuncie a si mesmo, carregue sua cruz e siga-me.”

6. Assim, conduzidos pelo Senhor, iniciem a vida de penitência, cientes de que todos nós estamos em contínua conversão. Como sinal de conversão e consagração à vida evangélica usem vestes (cilicium logo abaixo) baratas e vivam sempre de modo simples e humilde, com a alma sempre buscando Cristo, a santa madre igreja, o ceu, a santidade, a salvação de nossas almas e do nossos próximos, com o coração sempre doloroso e com os olhos sempre cheios de lagrimas.

7. Terminado o tempo de provação que durará de 2 a 4 anos sejam recebidos como consagrados ao Sacratíssimo Coração de Jesus, ao Santíssimo Coração de Maria e no coração da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana , prometendo observar sempre esta vida e regra. E pondo de lado todos os cuidados e inquietações esforcem-se, da melhor maneira que puderem, por servir, amar, honrar e adorar o Senhor Deus com a alma contrita e o coração santo.

8. Façam sempre em si mesmos uma habitação e uma morada para Ele, que é o Senhor Deus onipotente, Pai, Filho e Espírito Santo. E assim com o coração indiviso cresçam no amor universal, convertendo-se continuamente a Deus e salvando as almas para Deus e tua Santa Igreja.
Capítulo III – Dos momentos de oração, adoração-contemplação, pregação, cantos-musicas, mortificações-penitencias, jejuns-abstinência, Santas Missas, Sacramento da Penitencia.
9. Os irmãos e as irmãs, por toda parte, em todo lugar, a toda hora e todo o tempo, creiam na veracidade de Cristo e da Santa Igreja aprendam e ensinam a todos que precisarem, creiam na humildade, tenham ela no coração por onde forem e amem-a. Honrem, adorem, sirvam, louvem, bendigam e glorifiquem o Altíssimo e sumo Deus eterno, Pai, Filho e Espírito Santo. E o adorem com o coração puro, porque é necessário rezar sempre sem desfalecer; pois o Pai busca tais adoradores. Os irmãos e as irmãs louvem ao Senhor, rei do céu e da terra, com todas as suas criaturas, e lhe rendam graças, porque por sua santa vontade e por seu Filho único com o Espírito Santo criou todas as coisas espirituais e corporais e nos fez à sua imagem e semelhança. Os irmãos e as irmãs, conformando-se totalmente ao santo evangelho, meditem e conservem as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o Verbo do Pai, e as palavras do Espírito Santo, que são espírito e vida.

10. Oração – Irmãos e Irmãs não consagrados – todos irão se dedicar a santa oração interior em todo o tempo em todos os lugares e em todos os trabalhos, serviços, deveres e tarefas que estiverem fazendo, todos irão se dedicar a santa oração externa na medida do possível quando tiverem feitos todos os deveres do estado quando der e quando puder. (tudo conforme a Fraternidade indicar)
Oração – Irmãos e Irmãs consagrados – todos serão obrigados a se dedicar a santa oração interior em todo o tempo em todos os lugares e em todos os trabalhos, serviços, deveres e tarefas que estiverem fazendo, todos serão obrigados a se dedicar a santa oração externa como celebrar o santo Ofício Divino (Liturgia das horas) em união com a Santa Igreja universal. Aqueles e aquelas que o Senhor chamou para a vida de contemplação manifestem sua dedicação Deus, com alegria renovada todos os dias, celebrem o amor que o Pai tem pelo mundo. Ele, que nos criou, redimiu e nos salvará por pura misericórdia. (tudo conforme a Fraternidade indicar)

11. Adoração- Contemplação- Irmãos e Irmãs não consagrados – todos irão se dedicar a santa adoração a Jesus Sacramentado todos os dias, seja esta santa adoração de no mínimo e máximo como Deus for tocando em vossos corações e em vossas almas – a adoração deve ser feita em silencio, de joelhos e olhando para Jesus Sacramentado na medida do possível quando tiverem feitos todos os deveres do estado quando der e quando puder – nota importante: dando se como obrigados aos dias de quarta, quinta e sexta. (tudo conforme a Fraternidade indicar)
Adoração- Contemplação - Irmãos e Irmãs consagrados - todos serão obrigados a se dedicar a santa adoração a Jesus Sacramentado todos os dias, seja esta santa adoração de uma hora antes do almoço, uma hora depois do almoço e uma hora de madrugada (seja diante de Jesus Sacramentado ou seja diante de uma Santa Cruz) – a adoração deve ser feita em silencio, de joelhos e olhando para Jesus Sacramentado ou Santa Cruz. (tudo conforme a Fraternidade indicar)

12. Assistir a Santa Missa - Irmãos e Irmãs não consagrados –  todos irão fazer jejum de no mínimo 1 (uma) hora e no máximo 3(três) horas antes da Santa Missa, chegando na Santa Igreja 20 a 30 minutos antes da Santa Missa para se colocar em oração e de joelhos, irão assistir o Santo Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo com profundo amor, com profunda dor no coração e na alma, com lagrimas nos olhos, receberam a Sagrada Comunhão na boca e de joelhos não importa em qual santa igreja católica estiverem, as mulheres irão usar saia para baixo do joelho, as costas não estará exposta e usarão na cabeça o véu da cor conforme o teu estado de vida, os irmãos irão usar calças, recebam o Santo Corpo e o Santo Sangue de Nosso Senhor com grande humildade e veneração, recordando o que diz o Senhor: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna. Mostrem toda reverência e honra, tanto quanto puderem, aos Santíssimos Corpo e Santíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, no final da Santa Missa antes de irem embora irão fazer ação de graças rezando as orações prescritas pela Fraternidade.
Assistir a Santa Missa - Irmãos e Irmãs consagrados- todos irão fazer jejum de no mínimo 1 (uma) hora e no máximo 3(três) horas antes da Santa Missa, chegando na Santa Igreja 20 a 30 minutos antes da Santa Missa para se colocar em oração e de joelhos, irão assistir o Santo Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo com profundo amor, com profunda dor no coração e na alma, com lagrimas nos olhos, receberam a Sagrada Comunhão na boca e de joelhos não importa em qual santa igreja católica estiverem, recebam o Santo Corpo e o Santo Sangue de Nosso Senhor com grande humildade e veneração, recordando o que diz o Senhor: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna. Mostrem toda reverência e honra, tanto quanto puderem, aos Santíssimos Corpo e Santíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, no final da Santa Missa antes de irem embora irão fazer ação de graças rezando as orações prescritas pela Fraternidade.

13. Mortificações-penitencias - Irmãos e Irmãs não consagrados – todos irão em todas as vezes que cometerem alguma ofensa seja contra o próximo ou seja contra Deus e tua Santa Igreja, não tardem em punir-se interiormente pela contrição e exteriormente pela confissão, e façam dignos frutos de penitência. Devem também jejuar toda a sexta-feira conforme manda a Santa Madre Igreja Católica.
Mortificações-penitencias - Irmãos e Irmãs consagrados -  todos irão em todas as vezes que cometerem alguma ofensa seja contra o próximo ou seja contra Deus e tua Santa Igreja, não tardem em punir-se interiormente pela contrição e exteriormente pela confissão, e façam dignos frutos de penitência. Devem também jejuar duas vezes por semana, toda sexta-feira conforme manda a Santa Madre Igreja Católica e o outro dia pode se escolher entre a quarta (em honra a São Jose) ou no sábado (em honra a Santíssima Virgem Maria)
14. Pregações - Irmãos e Irmãs não consagrados e consagrados - todos que se sentir prontos, dignos, atentos, estudados sobre qualquer que seja o assunto pode pregar, dar palestra, dar seminários, dar aulas etc, mas sempre ore a Deus Santíssima Trindade e a Virgem Maria para que abençoe e ilumine para que não se diga jamais, em hipótese alguma a opinião do pregador/palestrante mas sim o que ensina a Santa Madre Igreja, os santos e santas, os magistérios, a sagrada tradição e a Sagrada Escritura.
15. Cantos-Musicas - Irmãos e Irmãs não consagrados e consagrados- todos irão ouvir ou deixar tocar, seja na própria casa familiar ou em nossas casas fraternas, apenas musicas gregorianas em latim, musicas que edificam a alma, musicas que nos santificam.
16. Jejuns-abstinência - Irmãos e Irmãs não consagrados e consagrados- todos irão fazer jejuns e abstinências conforme manda a fraternidade e conforme ensina a Santa Madre Igreja.
17. Sacramento da Penitencia - Irmãos e Irmãs não consagrados- todos irão se confessar no mínimo uma vez por mês, conforme notar o diretor espiritual, ou ministro, ou superior que estiver conduzindo as almas dos leigos a santidade e salvação.
Sacramento da Penitencia - Irmãos e Irmãs consagrados- todos irão se confessar no mínimo de semana em semana ou de 15 em 15 dias, conforme notarem os guardiões, ou ministros ou superiores.
Capítulo IV –  Vestes e hábitos
18. Vestes - Irmãos e Irmãs não consagrados – todas as irmãs irao usar uma cruz e corrente de aço no pescoço juntamente com um santo terço na mão e uma camiseta da fraternidade juntamente se poderem e tiver como usem saia para baixo do joelhos por onde for e estiver, todos os irmãos irão usar uma cruz e corrente de aço no pescoço juntamente com um santo terço na mão e uma camiseta da fraternidade juntamente com uma calça por onde for e estiver (nota importante: irão usar em todos os lugares e santas igrejas em momentos que se relacionam com a Santa Madre Igreja,  por exemplo pregações, encontros, Santas Missas, grupos etc)
Vestes – Irmãos e Irmãs casados e consagrados - todas as irmãs irao usar uma cruz e corrente de aço no pescoço juntamente com um santo terço na mão e uma veste chamada cilicium em forma de bata (cor marrom) juntamente com a saia para baixo do joelhos por onde for e estiver, todos os irmãos irão usar uma cruz e corrente de aço no pescoço juntamente com um santo terço na mão e uma  veste chamada cilicium em forma de bata (cor marrom) juntamente com uma calça por onde for e estiver (nota importante: irão usar em todos os lugares e santas igrejas em momentos que se relacionam com a Santa Madre Igreja,  por exemplo pregações, encontros, Santas Missas, grupos etc)
Habito – Irmãos chamados a vida religiosa- todos irão fazer na cabeça a tonsura irão usar um habito na cor marrom e com o escapulário preto, irão usar uma cruz e corrente de aço no pescoço, irão usar na cintura o cíngulo com os nós da perfeição (pobreza, obediência e castidade) e entre o cíngulo o santo terço quando o mesmo não estiver na mão e irão usar sandálias nos pés.
Habito – Irmãs chamadas a vida religiosa - todas irão cortar o cabelo baixo e colocaram por cima o véu religioso, irão usar um habito na cor marrom e com o escapulário preto, irão usar uma cruz e corrente de aço no pescoço, irão usar na cintura o cíngulo com os nós da perfeição (pobreza, obediência e castidade) e entre o cíngulo o santo terço quando o mesmo não estiver na mão e irão usar sandálias nos pés.
Capitulo V - Para os irmãos e irmãs consagrados – Das virtudes de perfeição que são de Pobreza, Obediência e Castidade por causa do Reino dos Céus.
19. Castidade – Todos os irmãos e as irmãs considerem a que excelência o Senhor os elevou, porque ele os criou segundo o corpo à imagem de seu Filho dileto, e segundo o espírito à sua semelhança. Criados por Cristo e em Cristo, escolheram eles essa forma de vida, que está fundamentada nas palavras e exemplos de Nosso Redentor. Os que professam a castidade por causa do Reino dos Céus são solícitos naquilo que é do Senhor, e não tem outra coisa para fazer, a não ser seguir a vontade do Senhor e agradar-lhe, e façam tudo de tal modo, que o amor a Deus e a todos os irmãos brilhe pelas suas obras. Lembrem-se de que foram chamados pelo exímio dom da graça, para manifestar em suas vidas aquele admirável mistério da Igreja, pelo qual ela está unida ao Cristo, seu divino esposo. Tenham diante dos olhos, sobretudo, o exemplo da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso senhor Jesus cristo. Façam isto segundo o exemplo de tantos santos e santas de Deus, que teve a máxima veneração para Santa Maria, Senhora e Rainha, que se tornou a virgem igreja. E recordem-se de que a imaculada virgem Maria chamou a si mesma de serva do Senhor, e sigam o exemplo.
20. Pobreza – Todos os irmãos e irmãs se empenhem em seguir a humildade e pobreza de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo infinitamente rico como Criador e Dono de  tudo, quis Ele mesmo no mundo, juntamente com a bem-aventurada Virgem, sua Mãe, escolher a pobreza e aniquilar-se a si mesmo. E recordem-se que não nos é necessária ter nenhuma outra coisa no mundo inteiro, a não ser como diz o apóstolo: Tendo alimento e com que nos cobrir, com isso estamos contentes. E tomem muito cuidado com o dinheiro. E devem alegrar-se quando se acharem entre pessoas vis e desprezadas ou entre os pobres, os fracos, os leprosos e junto dos que mendigam pela rua. Os que são verdadeiramente pobres no vigor do espírito, e seguem o exemplo do Senhor, de nada se apropriam nem se defendem contra o outro, mas vivem como peregrinos estrangeiros neste século. Esta é aquela grandeza da altíssima pobreza que nos instituiu herdeiros e reis do reino dos céus, que nos fez pobres de coisas , mas nos sublimou pelas virtudes. Esta seja a nossa porção que nos conduz à terra dos vivos. Totalmente apegados a ela, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo não queiramos jamais ter nenhuma outra ciosa debaixo dos céus.

21. Obediência – Todos os irmãos e irmãs a exemplo do Senhor Jesus, que colocou sua vontade na vontade do Pai, recordem-se os irmãos e as irmãs que, por causa de Deus, abnegaram as próprias vontades. Em todos os capítulos que fazem, busquem antes de tudo o reino de Deus e sua justiça e exortem-se entre si para poderem observar melhor a regra que prometeram e poderem seguir fielmente os vestígios de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não exerçam poder ou domínio, principalmente entre si. Pela caridade do espírito sirvam e obedeçam voluntariamente uns aos outros. E esta é a verdadeira e santa obediência de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estejam obrigados a ter sempre um como ministro e servo da fraternidade e estejam firmemente obrigados a obedecer-lhe em tudo aquilo que prometeram ao Senhor observar e que não seja contrário à alma e a esta regra. Aqueles que são ministros e servos de todos, os visitem e com humildade e com caridade os admoestem e os confortem. 

Exortação e bênção
Todos os irmãos e as irmãs onde querem que estejam amem o Senhor de todo o coração, de toda alma e mente, com todo o vigor, e amem a seu próximo como a si mesmos. E exaltem o Senhor em suas obras, palavras e pensamentos  deem testemunho de sua voz neste mundo tão perverso e pecaminoso e com isto façam saber a todos que não há outro onipotente além Dele Nosso Senhor Jesus Cristo e a tua Santa Madre Igreja Católica. Ninguém seja por eles provocado à ira, ao escândalo, mas pela mansidão sejam provocados `a paz, benignidade e à concórdia. Pois os irmãos e as irmãs foram chamados para curar os feridos, reanimar os abatidos e reconduzir os errantes. E em toda parte onde estiverem, recordem-se que se doaram a si mesmos e entregaram seus corpos ao Senhor Jesus Cristo. E por amor ao Senhor devem expor-se tanto aos inimigos visíveis quanto aos invisíveis, porque diz o Senhor: Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Na caridade, que é o próprio Deus, esforcem-se todos os irmãos e as irmãs para humilhar-se em tudo, seja orando, seja servindo ou seja trabalhando; se empenhem de não se gloriar de si mesmos nem se alegrar ou se exaltar interiormente por suas boas palavras e obras, até mesmo por nada do que Deus faz ou diz ou alguma vez opera neles ou por meio deles. Em todo o lugar e em todas as circunstâncias, reconheçam que todos os bens são do senhor Deus, altíssimo e soberano de todas as coisas, e a ele rendam graças porque dele procede todo bem. Todos os irmãos e irmãs estejam atentos aos pecados e ao dever de desejar sempre e acima de todas as coisas, ter o espírito do Senhor e seu santo modo de operar. E sempre súditos da santa Igreja e estáveis na fé católica, observem a pobreza e a humildade e o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo que firmemente prometeram. E todo aquele que observar estas coisas, seja no céu cumulado com a bênção do altíssimo Pai e na terra com a bênção de seu Filho dileto e com o santíssimo Espírito Consolador e com todas as virtudes do céu e todos os santos. E ninguém se aproprie de nenhum ministério ou o que quer que seja por si mesmo, mas orem e no tempo estabelecido de Deus e por Deus irão lhes conceder e assim deponha de bom grado seu ofício ou estado de vida. Os irmãos e as irmãs sejam suaves, pacíficos e modestos, mansos e humildes, e falem honestamente com todos, como convém. E onde quer que estiverem ou andarem pelo mundo, não briguem nem façam contendas com palavras, nem julguem os outros, mas mostrem-se sempre alegres no Senhor, joviais e convenientemente graciosos. Se um irmão ou irmã não gostou ou fez algo ou pensou algo errado ou pecaminoso de um irmão ou irmã, no qual lhes perturbe o coração e a alma, imediatamente antes de apresentar a Deus a oferta de sua oração , peça humildemente perdão um ao outro de joelhos. Se alguém tiver negligenciado gravemente a forma de vida que professou, seja admoestado pelo ministro ou por aqueles que tiverem conhecimento da culpa dele. E não o façam passar vergonha e nem detraiam mas tenham grande misericórdia para com ele. Mas todos devem cuidar uns dos outros atentamente e de não se irritarem ou perturbarem-se por causa do pecado do outro, porque a ira e perturbação impede de serem santos.

In Corde Jesu et Mariae

terça-feira, 12 de julho de 2016

Um pouco de nós ...

Muito prezados (as), Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre seja Louvado, Salve Maria. Gostaria de partilhar com todos os irmãos e irmãs, amigos e amigas, parentes, é com grandiosa alegria em meu miserável coração e com imensa felicidade em minha pobre alma, que em Nome de Deus Padre, no Amor a Deus Filho, por Graça de Deus Espírito Santo, pela intercessão de Nossa Mãezinha e de São José pelo regimento do nosso anjo da guarda, nasceu no dia 08/07/2016 no coração da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana a “Fraternidade Apostólica Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus” neste santo e belo dia tivemos a intercessão dos Santos que se tornaram nossos patronos sendo estes Santa Isabel da Hungria, Santo Aquila e Santa Priscila, São Procopio e São Pedro o eremita.
Quem somos? Somos casais e jovens escolhidos por Deus para viver uma vida santa, uma vida ascética, uma vida de amor, uma vida de penitencia, uma vida de mortificações, uma vida de caridade, uma vida de dedicação dando se até a morte a Cristo e a Tua Santa Igreja se preciso for.
O que queremos? Queremos e seremos fieis a Cristo, a Santa Madre Igreja, aos Magistérios, a Tradição Apostólica, a Sagrada Escritura, aos ensinamentos dos Santos Padres e Doutores.
O que iremos fazer? Iremos aprendendo e ensinar o que ensina Cristo, a Santa Igreja, os Santos Padres e Doutores, também dedicaremos nossas vidas aos pobres, aos moribundos e as almas do purgatório, rezaremos pela conversão dos hereges, hipócritas, blasfemadores, pecadores e apostatas para que voltem ou conheçam A Verdade, O Caminho e A Vida que é Cristo e que está na Santa Madre Igreja Católica.
Conclusão: não queiramos mais nada a não ser dedicar a cada dia na perfeição, dedicar a cada momento para a nossa salvação a salvação do clero e a salvação dos jovens e também é claro a salvação dos nossos sejam eles esposos, esposas, filhos, filhas, pais e mães, irmãos, irmãs, tios, tias, avôs e avós e a salvação do nosso próximo e de muitos no qual encontramos durante todo o nosso resto de vida.

E para finalizar não poderia deixar de agradecer a Deus por ter suscitado no coração da minha esposa (Kelly) e de meu filho (Davi), nos belos e corajosos corações destes jovens casais que disseram SIM a Cristo e tua Santa Madre Igreja (Ualan e Suellen, Max e Dandara, João e Rosemeire e no coraçãozinho do Gabriel vossos filhos e também é claro das jovens Jaqueline e Kellen e no coração de muitos que irão fazer parte desta Fraternidade um dia dizendo o teu SIM), que Deus lhes conceda a graça de  serem fieis e perseverantes na busca da Verdade que é Cristo e da santa Igreja. Assim como Deus Padre suscitou o mesmo ardor em nossos pobres e miseráveis corações ira suscitar no teu coração, Deus que antes do mundo ser criado já tinha  no Sacratíssimo Coração de Jesus e no Santíssimo Coração de Maria nos escolhidos. Venha fazer parte desta Fraternidade Apostólica Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus. Desculpem minha brevidade. Sem mais delongas, peço encarecidamente em nome de Deus orem por cada um destes e por nossa Fraternidade. In Corde Jesu et Mariae adoremos – Deus Vult.

Santa Isabel da Hungria

Muito prezados (as),
Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo para sempre Seja Louvado,
Salve Maria,

Santa Isabel da Hungria e da Turíngia, OFS (Pressburgo, 7 de julho de 1207 - Marburgo, 17 de novembro de 1231), foi uma princesa do Reino da Hungria, filha de André II da Hungria e da rainha Gertrudes de Andechs-Meran, descendente da família dos condes deAndechs-Meran, e uma santa católica.

Historia


Isabel de Andechs foi a segunda filha do Rei André II da Hungria e de sua esposa Gertrudes de Andechs-Meran. Nasceu no verão de 1207, no Castelo de Bratislava ou Saros-Patak. Em seu sangue fluía a nobreza das mais poderosas casas reais da Europa. Do lado materno, era sobrinha da Santa Edviges da Silésia e tia das santas Cunegunda (Kinga) e Santa Margarida da Hungria e tia-avó deSanta Isabel de Portugal e, do lado paterno, prima de Santa Inês de Praga.

O nascimento de Isabel foi maravilhosamente anunciado por Klingsohr da Transilvânia, um trovador medieval, no distante Reino daTuríngia. Numa noite de festa, profetizou ao então landgrave Hermano I da Turíngia com as seguintes palavras: "Vejo uma estrela que se levanta da Hungria, que brilhará aqui nesta terra e depois no mundo inteiro. Pois hoje nasceu na Hungria uma menina que será santa. Ela será esposa de seu filho quando crescer, e será famosa no mundo inteiro."

Encantado com as palavras proféticas que ouvira, o landgrave Hermano enviou uma comitiva a Hungria e foi acertado com o Rei André II o casamento de Isabel com seu filho mais velho, o infante Hermano . Diz a tradição que a menina, com apenas quatro anos, despediu-se da Hungria e foi levada à Turíngia num berço de prata, acompanhada de uma grande escolta, para ser educada ao lado do futuro esposo. No entanto, quis o destino que o Príncipe Hermao falecesse e em seu lugar, Isabel foi prometida em casamento ao príncipe Luís, segundo filho de Hermano I e da duquesa Sofia de Wittelsbach. O certo é que Luís e Isabel viveram um amor intenso, belo e verdadeiro desde o primeiro momento.

Hermano I era soberano de um dos feudos mais ricos do Sacro Império Romano-Germânico. O noivado foi realizado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, capital do Ducado da Turíngia, quando Isabel tinha apenas 4 anos e Luís, 11. Anos depois, em 1217, morreu o landgrave e Luís assumiu a coroa, quando se casou com Isabel em meio à grandes festas. Juntos, viveram um matrimônio exemplar, abençoado com três filhos. Isso, no entanto, fez atrair sobre Isabel os ciúmes de sua sogra, a duquesa Sofia, e demais parentes do esposo, principalmente seus cunhados, os príncipes Henrique Raspe e Conrado e a princesa Inês.

Como governante, Luís IV se mostrou sábio, forte, corajoso e justo. E Isabel partilhava com o marido suas intenções de zelarem pelo bem estar e felicidade de seu povo, baseados em fortes princípios cristãos. A religiosidade alemã foi fortemente influenciada pela espiritualidade franciscana, cuja ordem surgiu naquela época. Admirada dos exemplos de Francisco e Clara de Assis, a princípio Isabel quis viver uma pobreza voluntária total, no que foi desaconselhada pelo seu diretor espiritual, Conrado de Marburgo, que a aconselhou a viver as virtudes do seu estado.

Sua doçura e abnegação, fortemente enlaçadas por um grande amor a Deus e aos pobres, foram causa de um intenso apostolado missionário junto aos sofridos e por isso mesmo suas práticas de caridade foram objeto das bênçãos divinas, que provou a virtude de sua serva com admiráveis milagres e prodígios. Embora o povo a amasse e a considerasse uma santa, o mesmo não nutriam por ela os parentes de seu amado esposo e demais nobres da corte. A duquesa Sofia, sua cunhada Inês, e os cunhados Henrique e Conrado, sempre a perseguiram e tentaram indispô-la contra o marido, o que a jovem duquesa sempre perdoou e ocultou ao marido. Em várias ocasiões armaram situações para que Luís por ela se antipatizasse e a rejeitasse, como era comum ocorrer com muitos reis levianos da época. Mas o amor, o carinho e a admiração que ele sentia por Isabel era maior que tudo.

Certamente o mais famoso milagre narrado a seu respeito foi o chamado Milagre das Rosas. Dela conta-se que certa vez, quando levava pães para os pobres nas dobras de seu manto, encontrou-se com seu marido, que voltava da caça. O duque estranhou a conduta da esposa, que parecia esconder algo, talvez insuflado pela astúcia de seu irmão Henrique ou da própria mãe, Sofia. O diálogo entre os dois ficou famoso nos anais das lendas de santos. "O que tu levas no avental Isabel?" Ao que a jovem princesa respondeu, trêmula: "São rosas, meu senhor!" Espantado por vê-la curvada ao peso de sua carga, ele abriu o manto que ela apertava contra o corpo e nada mais achou do que belas rosas frescas e orvalhadas, embora fosse inverno e não fosse época de flores. Note-se que da sua sobrinha, Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal, se conta uma lenda muito idêntica, o Milagre das Rosas.

Em outra situação, avisado pelos nobres da corte de que a esposa havia acolhido um leproso sobre o próprio leito, Luís correu para lá enojado, achando que a esposa havia enlouquecido, mas os olhos de sua alma se abriram e ele contemplou uma imagem de Cristo Crucificado.

De uma outra feita, sabendo que chegariam alguns nobres da Hungria, enviados pelo rei André para visitarem-nos, Luís mandou preparar uma grande festa para recepcioná-los. Isabel havia passado o dia inteiro cuidando dos pobres e não estava vestida decentemente, o que foi o bastante para receber as críticas daqueles que a perseguiam. Preocupado em proteger a esposa daqueles que a perseguiam, pediu que ela se preparasse convenientemente para o banquete segundo a sua condição de rainha, ainda mais diante dos emissários de seu pai. Contudo, Isabel prometeu ao marido que se apresentaria em todo o esplendor de sua humildade. E qual não foi a surpresa e o deslumbramento de todos quando ela se apresentou na sala do trono diante do marido, da corte e dos visitantes bela e esplendorosa num vestido de brocados, trajando um suntuoso manto de veludo orlado de ouro e pérolas. Assim Deus vestira a sua serva diante a solicitação do fiel Luís.

Luís apoiava e auxiliava a amada esposa em suas grandes obras de caridade e chegava até mesmo a passar horas da noite ajoelhado ao seu lado, segurando-lhe as mãos enquanto ela rezava. Porém, tamanha prodigalidade para com os pobres apoiada pelo próprio rei, continuava a irritar os seus cunhados, os príncipes Henrique e COnradO da Turíngia, embora a Duquesa Sofia tivesse reduzido ou até cessado a perseguição a nora, em virtude dos milagres que havia presenciado.

A caminho para as cruzadas, acompanhando o imperador Frederico II] de quem muito admirava, Luís faleceu de peste em Otranto, o que causou enorme dor em Santa Isabel, que recebera a notícia da morte em outubro, após o nascimento da terceira filha, Gertrudes. Ao saber da morte do esposo, Isabel desesperou-se e saiu gritando enlouquecida pelo castelo, dizendo em prantos: "O mundo morreu para mim, e com ele, tudo quanto era alegria". Durante oito dias choraram a sua morte.

Esta dor, entretanto, foi ainda acrescida de maiores agruras, quando seus cunhados, livres do temor que nutriam pelo irmão mais velho, expulsaram Isabel do castelo com seus filhos, em pleno inverno, sem dinheiro e sem mantimentos. O seu cunhado Henrique Raspe usurpou a coroa e expulsou Isabel e as três criancinhas, acompanhadas das fiéis Judite e Isentrude, e proibiu a quem quer que fosse ajudá-los, sob pena de castigo. O povo que antes idolatrava a jovem duquesa agora se viu obrigado a lhe fechar as portas por medo do novo landgrave.

Isabel teria ficado em situação complicada se não fosse resgatada mais tarde por sua tia Matilde, Abadessa do Convento Cisterciense de Kitzingen. Seu tio Otto, que era Bispo de Bamberg, tentou convencê-la a se casar novamente com outro príncipe europeu, mas Isabel não quis. Foi então que tomou a decisão mais difícil de sua vida: preferiu confiar a seus parentes a educação dos três filhos - Hermano, Sofia e Gertrudes - e quis tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, junto de suas duas fiéis damas de companhia Judite e Isentrude.

Algum tempo depois, entretanto, os cavaleiros que tinham acompanhado o Duque da Turíngia à cruzada voltaram, trazendo seu corpo. Corajosamente enfrentaram os Príncipes, irmãos do duque falecido e exprobaram-lhes a crueldade praticada contra a viúva de seu próprio irmão e contra seus sobrinhos. Os príncipes não resistiram às palavras dos cavaleiros e pediram perdão a Santa Isabel e a restauraram em seus bens e propriedades. Também o Papa havia forçado Henrique a devolver a coroa e a fortuna a cunhada, sob pena de excomunhão. Orientada por Mestre Conrado, Isabel aceitou a fortuna para poder utilizá-la em favor dos pobres. No entanto, entregou o pequeno Hermano para ser educado pela avó no Castelo de Wartburg a fim de se tornar o futuro Landgrave da Turíngia. Quanto a Sofia, entregou-a aos cuidados da tia para ser educada no convento e ela mais tarde se tornou a Duquesa de Brabante. A pequenina Gertrudes foi entregue às monjas do Mosteiro de Altemberg e ali cresceu, tornando-se religiosa mais tarde.

Henrique ficou como regente do ducado durante a menoridade do sobrinho mais velho, o novo duque soberano, porém Isabel preferiu viver na pobreza absoluta, o que muito desejava, retirou-se primeiro para Eisenach, depois para o Castelo de Pottenstein e, finalmente para uma modesta residência em Marburgo. Ali fundou um hospital com parte da herança do marido e se pôs a viver numa humilde choupana, de onde saía para atender os pobres, mendigos e doentes que acolhia amorosamente. A capela do Hospital de Marburgo foi dedicada em honra a São Francisco de Assis.

Mestre Conrado de Marburgo a orientou numa vida de renúncia, impondo-lhe uma rígida e sufocante disciplina. Expulsou de perto dela as duas fiéis amigas Judite e Isentrudem e colocou em sua companhia duas mulheres de vida dissoluta que a agrediam e caluniavam. Mestre Conrado chegou até mesmo a dar-lhe tapas no rosto. Depois de tantos sofrimentos que ela suportou com admirável resignação, a jovem duquesa foi salva por seu antigo protetor e padrinho, o Conde Bertoldo de Saros-Patak, que em companhia de vários outros cavaleiros e nobres amigos fiéis a ela e ao seu falecido marido, obrigaram Mestre Conrado a abrandar o rigor de sua direção espiritual, o que ele fez por medo. Então restituiu Isentrude e Jutta à companhia da Duquesa e a alegria voltou ao seu coração.

Nesta época de sua vida, a santidade de Isabel manifestou-se de forma extraordinária e seu nome tornou-se famoso em todas as montanhas da Alemanha. Dizia-se que São João Batista vinha lhe trazer pessoalmente a comunhão e que inúmeras vezes ela foi visitada pelo próprio Jesus Cristo e pela Virgem Maria, que a consolavam em seus sofrimentos. Uma de suas amigas depôs no processo de canonização algo que surpreendeu a todos: várias vezes a santa era elevada no ar a mais de um metro do chão, enquanto contemplava o Santíssimo Sacramento absorta em êxtase contemplativo. Perguntada certa vez sobre que fim queria dar à herança que lhe pertencia disse: "Minha herança é Jesus Cristo!"

Dias antes de sua morte, Nossa Senhora apareceu-lhe cercada de anjos e prometeu-lhe o céu, visão esta que causou profunda alegria ao coração de Isabel. Faleceu docemente na noite do dia 19 de novembro de1231, com apenas 24 anos. Foi sepultada com grandes honras e seu túmulo foi e ainda é palco de inúmeros milagres realizados por sua intercessão. Foi canonizada pelo Papa Gregório IX em 1235. Também seu marido Ludwig e sua filha Gertrudes foram elevados à honra dos altares e honrados como santos.

Dela disse o Cardeal Ratzinger, na altura arcebispo de Munique, actual Papa Bento XVI: O que fez foi realmente viver com os pobres. Desempenhava pessoalmente os serviços mais elementares do cuidado com os doentes: lavava-os, ajudava-os precisamente nas suas necessidades mais básicas, vestia-os, tecia-lhes roupas, compartilhava a sua vida e o seu destino e, nos últimos anos, teve de sustentar-se apenas com o trabalho das suas próprias mãos.(…)

Deus era real para ela. Aceitou-o como realidade e por isso lhe dedicava uma parte do seu tempo, permitia que Ele e sua presença lhe custassem alguma coisa. E como tinha descoberto realmente a Deus, e Cristo não era para ela uma figura distante, mas o Senhor e o Irmão da sua vida, encontrou a partir de Deus o ser humano, imagem de Deus. Essa é também a razão por que quis e pôde levar aos homens a justiça e o amor divinos. Só quem encontra a Deus pode também ser autenticamente humano. (Da homilia na igreja de Santa Isabel da Hungria de Munique, em 2 de dezembro de 1981).

É padroeira da Ordem Franciscana Secular.

In Corde Jesu et Mariae - Deus Vult